quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Escolas da região Metropolitana recebem R$ 78,5 milhões em obras

A recuperação e modernização das escolas estaduais estão se transformando em realidade na região Metropolitana Delta do Jacuí. Em pouco mais de dois anos, já são R$ 78,5 milhões de investimentos em 243 instituições. Os valores são relativos a obras concluídas e em andamento nos municípios de Viamão (10); Alvorada (10); Cachoeirinha (7); Eldorado Sul (3); Glorinha (2); Gravataí (17); Guaíba (12); Santo Antônio da Patrulha (17) e Triunfo (1). Veja na tabela em anexo a relação de escolas beneficiadas na região e os respectivos valores de investimento.

No total, o Plano de Necessidade de Obras (PNO) da Secretaria de Estado da Educação disponibiliza R$ 257,5 milhões em obras e reformas de mais de 1,7 mil escolas todo o estado. Muitas dessas escolas estavam abandonadas, algumas eram de lata e mais de mil processos emergenciais acumulados foram herdados pelo governo atual, que realizou mudanças significativas na reestruturação de instituições de ensino e qualificação de professores. "Respondemos processos considerados emergenciais desde 2003 e, neste momento, lançamos editais para reformas estruturais completas de mais 500 escolas", afirma o governador Tarso Genro, ao destacar que cerca de 2,5 mil escolas ainda deverão receber recursos para melhorias, reestruturação e reconstrução.

Conforme o governador , o processo de modernização baseia-se na construção de escolas modelo, a partir do PNO; e a melhoria do sistema educacional a partir da modernização tecnológica. "Até o momento já entregamos 20 mil notebooks para professores e estudantes, e 55 ônibus para escolas rurais. O trabalho de qualificação dos professores está integrado ao Ministério da Educação e estamos adiantados na reestruturação curricular, que exige um processo de qualificação bastante especial", disse, ressaltando que quase 10 mil professores já foram qualificados e dois concursos públicos realizados.

"Já reduzimos 7% a reprovação nas escolas, no período de dois anos. Este é um comprovante forte de que as coisas começam a melhorar e que os professores estão cada vez mais engajados", afirmou. A reestruturação curricular realizada pelo Estado, atualmente, serve de modelo para o Conselho Nacional de Educação que recomenda esta reestruturação para todo o país.

Raquel Wunsch
Jornalista 

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