terça-feira, 27 de agosto de 2013

Governo investiu no desassoreamento do Feijó e preveniu alagamentos na região das Augustas.

Antes de abril deste ano, qualquer chuvinha já era motivo para pânico aos moradores das Augustas, que vivem às margens do Arroio Feijó. Começava a chuva e a história se repetia: salvar o que desse.

A moradora da Rua Conquista, Tainá Silva, conta que tentava comprar os móveis básicos e eletrodomésticos a cada três meses, pois não resistiam a mais de duas chuvas. “Não conseguíamos dormir tranquilos, com medo de que o arroio subisse e alagasse nossa casa”, conta. Já Kátia Dornelles, também moradora da Rua Conquita, viu sua casa encher de água por diversas vezes, perdendo utensílios, roupas e alimentos. “Fiquei em muitas vezes sem casa para morar e tive que me abrigar na casa de parentes”, relata, emocionada.

Mas, neste ano, essa situação não se repetiu. A ação do governo municipal de dragagem de todo o curso do Arroio Feijó em Viamão, realizada no início de abril, garantiu o escoamento das águas das chuvas, sem transbordo do arroio. Em Porto Alegre e Alvorada, sabe-se que o arroio Feijó subiu e muitas casas foram alagadas. Foram mais de 124 milímetros de água da chuva nos últimos cinco dias, cerca de 90% do esperado para todo mês de agosto. As moradoras confessam que ficaram preocupas nas primeiras horas de chuva, mas no decorrer do tempo perceberam que o risco do Arroio Feijó era pequeno. “Enchente agora faz parte do nosso passado”, ressalta Marília.


O desassoreamento  

No dia seis de abril, o governo municipal iniciou a dragagem do arroio Feijó com duas escavadeiras hidráulicas. O trabalho levou duas semanas, e retirou cerca de 1.200 toneladas de material, entre eles areia, pneus, garrafas pets, eletrodomésticos, móveis entre outros. O trabalho foi coordenado pela Secretaria Municipal de Obras e Viação e foram investidos R$ 16 mil.

A partir do desassoreamento, as escolas municipais da região entraram com uma campanha de educação ambiental para que os moradores não depositassem mais lixo dentro do arroio, impedindo o livre curso das águas. De lá para cá a população não sofre mais com o transbordo do arroio.

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