No ano em que o escotismo no Rio Grande do Sul completa 100 anos, o grupo de escoteiros Alencarino Scarpetti participou da 76ª Corrida do Fogo Simbólico e trouxe uma centelha para Viamão. No ato realizado em frente à 1ª Companhia da Brigada Militar (Centro), os escoteiros entregaram o fogo ao prefeito em exercício, André Pacheco, ao comandante do 18º BPM, tenente-coronel Marcelo Giusti, ao comandante da Polícia Rodoviária Estadual, sargento Sérgio Ribas, à secretária de Educação, Maria Clarice Oliveira, ao representante da União de Escoteiros do Brasil, Mauro Matiotti, e ao comandante da Centelha do Fogo Simbólico da Pátria da Liga de Defesa Nacional, Paulo Preto, para acenderem a Pira Cívica.
De acordo com Preto, a cada ano, a Liga de Defesa Nacional homenageia um representante na Corrida do Fogo Simbólico e neste ano a personalidade que está sendo homenageada é José Plácido de Castro, que foi político, militar e líder da Revolução Acreana. Para Matiotti, o escotismo desenvolve no jovem um sistema de valores que prioriza a honra, o respeito e a disciplina. Já a secretária de Educação falou da importância da educação no civismo e na comemoração da Semana da Pátria. O comandante do 18º BPM disse que é preciso valorizar a pátria e que seu batalhão trabalha na linha preventiva e, se necessário na interventiva. O prefeito em exercício ressaltou a importância da cultura, do civismo e do patriotismo dentro da cidade.
A Banda da Brigada Militar participou da cerimônia interpretando os hinos Nacional e Rio-Grandense. O Fogo Simbólico ficará guardado pela 1ª Companhia da Brigada Militar até o dia 1º de Setembro, às 9 horas, quando será aberta a Semana da Pátria e o fogo será conduzido ao Paço Cívico, na Praça Júlio de Castilhos, e será guardado pelo grupo de escoteiros Alencarino Scarpetti.
História
O Fogo Simbólico da Pátria surgiu em 1937, como ideia de um grupo de patriotas no Estado, que procurava um símbolo que representasse o ardor cívico do nosso povo. A escolha recaiu sobre o fogo, elemento cuja descoberta deu início à evolução do homem. Levada a ideia à Liga da Defesa Nacional, foi acolhida com muito entusiasmo, sendo complementada com o acréscimo de que o Fogo Simbólico da Pátria deveria percorrer o território nacional, numa corrida do Fogo Simbólico da Pátria. Assim, em 1938, foi realizada uma pequena corrida, num trecho de 26 quilômetros, entre Porto Alegre e Viamão, constituindo-se na 1ª Corrida do Fogo Simbólico da Pátria.
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