Depois de muito sofrerem com as baixas nas locações de DVDs, sendo que muitas até mesmo fecharam as portas ou começaram a oferecer outros produtos (sorvetes, lanches, revistas etc.), foi criada uma Associação de Combate à Pirataria.
Há até mesmo um site, o www.uniaogauchadovideo.com foi criado onde você poderá obter mais informações sobre este assunto.
Conforme consta em sua edição impressa, as pessoas que fizerem parte desta Associação recebem um cartão que oferece direito a alguns benefícios nas rede de comercio local, até mesmo com sede campestre.
Ainda na sua edição impressa, a Associação chama a atenção de que muita coisa mudou, sendo que agora não são mais destruídos os matérias, ficando com a policia e o vendedor é preso. Que fim a policia faria com o material apreendido a edição impressa ficou devendo. Possivelmente este material será leiloado como são feitos com as apreensões de contra-bando pela policia federal quando de suas investidas em material pirata proveniente o Paraguai.
Há boatos também de que alguns produtores de DVDs piratas já teriam sido presos, sendo que geralmente a policia fica a espreita para quando da chegada das entregas, já que o pequeno vendedor, aquele da esquina, geralmente não produz os mesmos. Tanto que quando perguntamos a titulo investigativo sobre um filme que não existia, o rapaz disse que iria falar com o seu distribuidor e que só revendia, recebendo R$ 0,50 por cada DVD. Cada DVD virgem custa em média R$ 0,35 e no comercio tradicional já com o lucro do comerciantes e impostos, pode-se ainda encontrar por R$ 0,89.
Mas o problema esta longe de ser resolvido pois se foram apreendidos 1000 DVDs piratas o mês de maio, outros 10.000 foram vendidos. É uma luta desigual entre a policia, visivelmente despreparada, locadoras agonizantes e s próprios reis da pirataria, não os vendedores de esquina. Muitos até dizem que estas matérias na imprensa é apenas para satisfazer os órgãos internacionais pois até mesmo o Presidente Lula falou em publico que tinha assistido a um filme nacional piratiado. E isso na classe de Presidente da Republica, imagine se ainda fosse operário! Pior que até mesmo policiais já foram fotografados comprando DVD piratas em Viamão e publicado num jornal local.
Tanto é ineficaz esta batalha, apesar de ser valida, é que possivelmente já em 2010 os filmes não serão mais vendidos em mídias como DVD. Os cinemas terão telas de LCD de 500 ou mais polegadas (possivelmente o Shopping Iguatemi terá seu primeiro cinema com tela de LCD). Desta forma, num determinado horário, o sinal em altissima definição sairia dos EUA por exemplo, e as pessoas assistiriam no cinema. Assim, não haveriam os problemas de passar do digital para a fita em celulose enterrando de vez cinema tradicional e fita. As imagens seriam mais claras e o ambiente poderia ser até mesmo mais iluminado. Nos EUA em alguns cinemas já é proibido entrar com filmadoras pois um detector de metais anuncia quanto alguém possui algo. O sistema seria para prevenir entrada de armas, alegam os exibidores.
Com o fim da mídia em plástico (DVD), acredita-se que as pessoas locarão um vídeo através da TV digital, ou seja, o cidadão quer ver o Indiana Johnes 4, basta dar o numero do cartão de credito que será debitado digamos R$ 1,00 para ele ver o filme em sua casa. Não precisa ir até a locadora, colocar no DVD que muitas vezes dá problema, ter que voltar para devolver o mesmo etc. Desta forma, menos transito, menos poluição, sem pirataria. Porque alguém iria comprar um DVD por R$ 3,00 o R$ 4,00 se qualquer pessoa poderia ver em sua casa por R$ 1,00?
Como se vê, a guerra aos vendedores de DVDs piratas começou em Viamão mas deverá durar pouco tempo, sem vencedores locais. Apenas os grandes Estúdios, muito mais criativos com certeza, possuem a solução para este problema que, diga-se de passagem, esta longe de ser tão grave. Bom mesmo se não houvessem tantos crimes e a policia ao invés de perseguir os pequenos vendedores, sabidamente pessoas pobres, fosse usada para exterminar os grandes criminosos, não apenas aqueles que produzem os DVDs, mas àqueles que no poder de nossa nação, fazem sua divulgação como se fosse uma grande coisa.
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