O patrono da feira, o escritor Luís Augusto Fischer, declarou sentir-se feliz e emocionado com a homenagem. “Uma cidade histórica como Viamão reconhecendo o meu trabalho é motivo de orgulho. Quero retribuir esse carinho, e a melhor maneira é possibilitando o acesso da população aos livros”.
É a terceira vez que Fischer é patrono de uma feira literária. Já recebeu este título dos municípios de Gravataí e Gramado. Segundo ele, o mais importante não é ler grandes clássicos da literatura, mas sim, ler todos os tipos de livros. “Somente através da prática diária nos tornamos íntimos dos livros”. Dentre os livros escritos, destaca-se “O Dicionário de Porto-Alegrês”, livro este que apresenta o dicionário da fala popular das cidades do Rio Grande do Sul. “De todos os meus livros, é o mais conhecido e me dá muitas alegrias”, ressalta. Na ocasião, o prefeito Alex Boscaini ressaltou que a cultura de um povo é constituída através de bons livros. “Saber aproveitar a leitura é um bem valioso. É um hábito que é cultivado diariamente”.
Disse também, que Viamão fez e faz cada vez mais o seu nome na história, através de eventos deste nível.
A secretária de Educação, Indianara Olinski, disse que a cidade que não projeta feiras de livros e eventos que incentivem a leitura deve rever os seus conceitos. “A 6ª feira estará oportunizando o acesso à literatura e à arte. O próprio local escolhido para este evento mostra a importância da valorização da história, visto que a igreja Matriz é a segunda mais antiga do Estado.”
Durante toda a feira, as 70 escolas municipais estarão prestigiando o evento. No primeiro dia do evento estiveram presentes as escolas: Monteiro Lobato, Stella Maris, Brasília, Santa Cecília Infantil, Santa Maria, Apolinário e outras. Foram convidadas também todas as escolas estaduais e particulares do município.
Há seis estandes de livros, um estande da Secretaria de Cultura e Esporte e um da Secretaria de Educação. Além disso, todas as pessoas que passarem pela feira poderão conferir o que a Praça de Alimentação oferece.
Bate-papo
O patrono da feira participou de um bate-papo com os estudantes e a comunidade em geral. Da mesma maneira, o professor e escritor Caio Ritter esteve conversando com as pessoas. Segundo ele, foi na escola que teve acesso mais direto aos livros. “Vim de uma família pobre. Na minha casa não tive condições de ler livros. Foi a partir do momento que comecei a freqüentar a escola que pude desfrutar do mundo maravilhoso e fascinante da leitura”.
Caio Riter escreve para crianças, adolescentes e adultos. O primeiro livro que escreveu, “Fruto Verde”, para o público infantil não foi publicado, mas foi este o primeiro livro de uma seqüência de outros livros para as crianças. Recebeu em 2004, o primeiro lugar no Prêmio Açorianos, com a obra “A cor das coisas findas”, e em 2005, também o primeiro lugar no Prêmio Barco a Vapor, com o livro “O rapaz que não era de Liverpul”.Bate-papo
O patrono da feira participou de um bate-papo com os estudantes e a comunidade em geral. Da mesma maneira, o professor e escritor Caio Ritter esteve conversando com as pessoas. Segundo ele, foi na escola que teve acesso mais direto aos livros. “Vim de uma família pobre. Na minha casa não tive condições de ler livros. Foi a partir do momento que comecei a freqüentar a escola que pude desfrutar do mundo maravilhoso e fascinante da leitura”.
Nos dias 12 e 13, o evento acontece das 8h30min às 21 horas e, no sábado, das 9 horas às 16h30min. Todos os anos, aproximadamente, dez mil pessoas visitam a feira literária.
O patrono da feira:
O patrono da feira, Luís Augusto Fischer, é professor de Literatura Brasileira da Ufrgs. Tem 14 livros escritos, individualmente. A obra de ficção “Quatro Negros” recebeu a premiação da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). É colunista das revistas Bravo e Superinteressante e dos jornais Zero Hora, ABC Domingo e Folha de São Paulo.
Outros livros publicados: Um passado pela frente (1992), O edifício do lado da sombra (1996), Dicionário de Porto-alegrês (1999), Para fazer diferença (1999), Contra o esquecimento ( 2001), Rua desconhecida (2002), Literatura brasileira- modos de usar ( 2003), Literatura gaúcha- história, formação e atualidade (2004), Dicionário de Palavras e Expressões Estrangeiras (2004), De ponta com o vento norte ( 2004) e Quatro Negros (2005).
Saiba mais:
- A escritora homenageada é Jane Peixoto. Ela tem duas obras escritas: Nuas na Rua (1991) e Vestidas de Amor (2003).
- O pré-lançamento do livro Raízes se deu através do projeto, também intitulado, “Raízes”. O objetivo principal é contar um pouco da história dos municípios do Rio Grande do Sul. A história é contada por quem viveu, vive ou ouviu uma história. Pessoas anônimas que contribuíram para a história do município. O livro está na fase final de revisão e terá, aproximadamente, 1.100 páginas e uma tiragem de 1.000 exemplares.
Fonte: PMV
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